Relato de nosso roteiro de 6 dias na cidade do México e região, onde alugamos um carro visitamos também outros destinos ao norte da capital.
Aproveitando uma promoção de passagens da Avianca, com Stopover em Bogotá, traçamos um roteiro de 6 dias no México e 2 dias na Colômbia. O primeiro dia foi de viagem de ida entre Porto Alegre e México city, com escalas em Lima e San Salvador.
Para os 3 primeiros dias no México alugamos um carro e fizemos um roteiro por destinos ao Norte da capital. Depois devolvemos o carro e utilizamos o metrô para desbravar a cidade do México.
No sétimo dia voamos para Bogotá, onde ficamos por 2 dias e pudemos conhecer Bogotá e a Catedral de Sal de Zipaquirá.

Roteiro de 6 dias no México
- 1º dia – quinta – Parque nacional de Tula / Grutas Tolantongo – 200 km
- 2º dia – sexta – Grutas Tolantongo / Prismas Basálticos / cidade de Pachuca – 170 km
- 3º dia – sábado – Road trip México – Cidade do México – 120 km
Pachuca / Aqueduto do Padre Tembleque / Pirâmides de Teotihuacan / volta a Cidade do México - 4º dia – domingo – Cidade do México: Santuário de Guadalupe / Torre Latinoamericana / Palácio das belas Artes / Passeo de La Reforma / Castelo de Chapultepec.
- 5º dia – segunda – Cidade do México: Trajineras de Xochimilco / Museu Soumaya / Zócalo.
- 6º dia – terça – Cidade do México: Zócalo (centro histórico) / viagem a Bogotá.

Planejamento da viagem
Após comprar as passagens iniciamos longas pesquisas para escolher os destinos e atrações para visitar dentro dos dias disponíveis. Teríamos 1 dia da viagem de ida, 6 dias no México, 2 dias em Bogotá, na Colômbia e mais 1 dia para volta, totalizando 9 dias.
Após definir o roteiro começamos a tomar algumas providências e fazer algumas reservas que foram as seguintes:
Compramos 500 dólares e 2000 pesos mexicanos (câmbio de R$ 1 = 5 MXN). Optamos por comprar um pouco ainda no Brasil porque íamos chegar tarde no aeroporto sair fora da capital.
Reservamos de carro para 3 dias para pegar já na chegada, no aeroporto.
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Traçamos um cronograma de viagem com a sequência de passeios e anotações de como chegar em cada lugar. Salvamos os mapas off-line do México e Colômbia das regiões que iríamos passar para usar no GPS do celular.
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A exigência do visto mexicano para brasileiros tem sido uma novel, um pouco é exigido e logo mudam retirando a exigência. Consulte o site do governo mexicano para tirar esta dúvida.
O México não está exigindo qualquer vacina de brasileiros para ingressar no país.
Atenção: Durante o processo migratório pode ser exigido os seguintes comprovantes: Bilhete aéreo de ida e volta; cópia de voucher do hotel que vai ficar hospedado; comprovante de capacidade financeira para custear sua permanência no país (cartão de crédito, dinheiro em espécie ou travellers checks).
Primeiro dia: Viagem de ida
Como moramos no interior, a 240 km de Porto Alegre, e o voo era pela manhã, tivemos que passar a noite em Porto Alegre. Ficamos no hotel Expressinho, bem próximo ao aeroporto.
Pegamos o voo da Avianca das 6:20 da manhã, com conexão de 1 hora em Lima e 6 horas em San Salvador. Chegamos ao aeroporto da cidade do México as 22:30. Seguimos para locadora e depois para o hotel, já com o carro alugado, onde chegamos as 24 h no horário de México (3 h da manhã no horário do Brasil).
Escolhemos o hotel Del Valle, já no caminho para sair ao Norte da cidade do México.
Segundo dia: Atlantes de Tula e Grutas Tolantongo

Após o café abastecemos o carro num posto ao lado do hotel. Um detalhe curioso é que sempre pegamos o carro alugado com o tanque cheio para devolver da mesma forma. No México foi diferente, pegamos com 2 linhas no marcador digital e teríamos que devolver igual, fica mais difícil controlar.
A gasolina no México estava com o preço um pouco menor do que a brasileira.
Atlantes de Tula
Seguimos por boas rodovias duplicadas rumo ao sítio arqueológico de Tula, a 100 km da capital. Neste trecho passamos por 3 pedágios com valores diferentes e caros: 55 pesos (R$ 11), 75 pesos (R$ 15) e 120 pesos (R$ 24).
Em Tula, levamos umas 2 horas para conhecer o lugar. O destaque são os Atlantes, enormes estátuas de pedra situadas no topo de uma pirâmide.
Saiba tudo sobre o sítio arqueológico de Tula
Estrada de Tolantongo

Conheça a sinuosa estrada de Tolantongo
Grutas Tolantongo
Chegamos ao meio dia no parque, ansiosos para conhecer as incríveis águas termais que nascem em grutas e formam um rio de água quente. O parque ainda possui outra parte chamada de Paraíso Escondido, que deixamos para ir no dia seguinte.

Mas antes fomos almoçar no restaurante local. Só tinha comida mexicana e escolhemos um prato chamado Chilaquiles. Foi um horror! Comemos apenas um bife que pedimos junto e o resto deixamos tudo. Muito ruim e apimentado.
Depois de instalados em um dos hotéis do parque fomos conhecer as grutas Tolantongo. É um espetáculo natural e um dos lugares mais incríveis que já conhecemos. Duas grutas jorram águas termais e sobre elas cai uma cachoeira repleta de formações rochosas.

Na sequência descemos até o rio de água quente com sua incrível coloração azul turquesa. Ficamos curtindo a água até o sol se pôr, depois voltamos ao hotel (que fica dentro do complexo) para tomar um banho. Em seguida fomos a outro restaurante do local e pedimos Tortillas recheadas, estas também apimentadas, mas, gostosas e não tão fortes.
Saiba tudo sobre o complexo das Grutas de Tolantongo
Terceiro dia: Paraíso Escondido e Prismas Basálticos
Paraíso Escondido
Ainda no complexo de Tolantongo fomos conhecer o Paraíso Escondido. A outra parte do parque com dezenas de piscina de águas termais construídas na encosta do cânion íngreme. O lugar é simplesmente incrível! Ficamos até próximo ao meio dia e seguimos viagem.

Prismas Basálticos de Huasca de Ocampo
Seguimos para o próximo destino de nosso roteiro. Os Prismas Basálticos de Huasca. É um parque com incríveis formações rochosas naturais situadas em meio a um pequeno cânion. No trajeto de 150 km paramos para almoçar e atravessamos a cidade de Pachuca, onde na volta passamos a noite.

Saiba mais sobre os Prismas Basálticos do México
Retornamos a Pachuca de Soto onde passamos a noite no Hotel Las Avenidas. Foi uma ótima escolha na questão custo benefício.
Quarto dia: Cidade de Pachuca, Aqueduto Tembleque r Pirâmides de Teotihuacán
Pontos turísticos de Pachuca

Após o café da manhã e o check-out no hotel fomos conhecer alguns pontos turísticos da cidade. O primeiro foi o Cristo Rey de Pachuca, uma enorme estátua de Cristo em cima da montanha mais alta, que oferece uma ótima vista panorâmica da cidade.
Na sequência descemos até o centro onde fica a Torre do Relógio, um imponente e marcante monumento de Pachuca. A praça onde fica a torre é cercada por belos edifícios históricos e revela um belo cenário com as montanhas ao fundo.

Depois passamos pelo estádio do Pachuca, pelo Parque David Ben Gurión e pelo Museu Helihete onde fotografamos somente por fora as estátuas enormes de dinossauros.
Conheça os pontos turísticos de Pachuca de Soto
Aqueduto do Padre Tembleque
Seguimos viagem e 30 km adiante desviamos um pouco o caminho para conhecer o monumental aqueduto do Padre Tembleque. Se trata do mais alto aqueduto em arcos deste gênero já construído em todo o mundo.

Mais fotos e informações sobre o Aqueduto Tembleque
Sítio arqueológico de Teotihuacán
Mais 33 km de estrada e chegamos ao Sítio arqueológico de Teotihuacán. O lugar é enorme e de muita importância histórica. Há inúmeras construções de pedra (algumas em ruínas) e muitas pirâmides onde num passado muito distante foi a maior cidade das Américas.

O destaque fica para duas as enormes pirâmides, do Sol e da Lua, onde é possível subir e ter uma ampla visão do complexo. Para percorrer todo o complexo levamos entre 3 e 4 horas.
Confira como foi nossa visita às Pirâmides de Teotihuacán
Retorno à Cidade do México
De Teotihuacán até a cidade do México foram mais 50 km onde passamos por mais 2 pedágios: 82 pesos (R$ 16) e 55 pesos (R$ 11). Para devolver o carro na Locadora, o GPS nos levou 2 vezes no lugar errado, pois aparecia o endereço da locadora em vários lugares. Na terceira nos levou no lugar correto, o subsolo do aeroporto.

Após os últimos acertos com a locadora pegamos um táxi até o centro histórico onde tínhamos reserva. Pagamos 360 pesos (R$ 72) pela corrida. Nas 3 noites que passamos na capital ficamos no México city hostel em um quarto de casal.
Foi uma boa escolha por questão de economia e pela ótima localização, a apenas uma quadra do Zócalo. Nas 3 noites jantamos no restaurante Buffet La Isla Del Dragon, ao lado do hostel.
Quinto dia: Cidade do México
Nossos deslocamentos na cidade tiveram como base a estação de metrô do Zócalo, na principal praça da cidade, a apenas 300 m do hostel.
Nota: Em nosso post sobre dedicado à cidade do México tem um mapa com a localização, dica de como chegar, detalhes e preços das atrações turísticas. Com isso não iremos entrar muito em detalhes neste post, apenas relatar nosso roteiro.
- Veja nosso post com dicas do que fazer na Cidade do México
- Veja como foi nosso roteiro de metrô na Cidade do México
Basílica de Guadalupe

Saiba mais sobre o Santuário de Guadalupe
Torre Latinoamericana

Saiba mais sobre o Mirante da Torre Latinoamericana
Passeo de La reforma e Bosque Chapultepec

Na sequência fizemos uma caminhada de 6 km, desde o Palácio Belas Artes até o Castelo Chapultepec. Neste roteiro a pé conhecemos as seguintes atrações: Parque Alameda Central, Monumento à Revolução, Passeo de La Reforma, Bosque Chapultepec e Castelo Chapultepec.
Nesta caminhada pudemos conhecer a principal avenida da cidade do México (Passeo de La Reforma), a parte mais moderna e seus belos edifícios. Aos domingos a avenida fecha para o trânsito de veículos para andar de bicicleta e patinetes por várias horas e vira uma grande diversão.

O final da avenida dá no bosque, que é um dos maiores parques urbanos do mundo. No centro do parque fica o castelo, onde também funciona o museu histórico.
Retornamos de metrô até o hostel.
Tudo sobre o Castelo de Chapultepec
Sexto dia: Cidade do México
Xochimilco
O primeiro destino do dia era Xochimilco, um local conhecido pelas traineiras que levam turistas para passeios por seus inúmeros canais.
Após o café seguimos de metrô na linha 2 azul até à última estação Tasqueña. Lá fizemos a conexão com o Tren Ligero e seguimos também até à estação final Xochimilco.

Depois da estação saímos caminhando rumo ao embarcadouro Fernando Celada. Porém seguimos alguns cartazes e indicação de pessoas locais que nos levaram ao embarcadouro Belém. Não gostamos do lugar e dos barcos e mesmo com a insistência para fazermos o passeio lá seguimos para o Fernando Celada.
Chegando lá tivemos certeza que fizemos a escolha correta, havia muitos barcos em um lugar mais bonito e mais amplo. Era segunda pela manhã e estávamos somente nós para fazer o passeio. Acertamos com um barqueiro e seguimos.

As Trajineras de Xochimilco (como são chamadas) são barcos coloridos, sem motor. São impulsionados somente por um bastão que é apoiado no fundo do canal, como as gôndolas de Veneza.
Seguimos por 1 km pelos canais até chegar a uma área de preservação onde fica a Laguna del Toro. Após curtir o lugar um tempo retornamos ao cais. Fizemos todo o percurso novamente, a pé, depois com o trem e o metrô. Porém passamos direto pelo Zócalo e seguimos para conhecer o museu Soumaya.
Saiba, em detalhes, como é o passeio de Trajinera em Xochimilco
Museu Soumaya
Seguimos de metrô pela linha 7 Laranja até a estação San Joaquim. De lá íamos caminhar 1,5 km até o museu. Porém nos indicaram pegar uma das vans verdes que passavam na esquina e passavam perto do museu.
Foi só o tempo de chegar à esquina, já havia uma van. Perguntamos ao motorista, subimos e descemos a uns 300 m do museu.

Entramos no museu e nos surpreendemos também com a qualidade das peças expostas no museu. Os três andares do prédio são repletos de obras de artistas mundialmente conhecidos, especialmente esculturas e pinturas. Ficamos impressionados com as esculturas feitas em marfim, riquíssimas em detalhes.
Mais detalhes sobre o Museu Soumaya
Feira de produtos típicos do México

Sétimo dia: Cidade do México – Viagem a Bogotá
Centro histórico

Neste dia, como teríamos que ir para o aeroporto pelas 11 h da manhã, tiramos para circular pelo centro histórico, numa área próxima. Visitamos a catedral e depois seguimos ao Palácio Presidencial, onde fizemos a visitação interna.
Retornamos ao hostel e pedimos um táxi para o aeroporto. Pagamos 180 pesos (R$ 36), bem mais barato que o táxi da chegada. Pegamos o voo as 14 h e chegamos a Bogotá as 19:30, porém enfrentamos 1,5 h na fila da imigração.
Este foi nosso roteiro de 6 dias no México. Gostaríamos de ter visitado mais lugares, mas nosso tempo foi curto. Confira outros lugares incríveis que dá para incluir no roteiro:
- O que fazer em Puebla, pelo blog Quase Nômade.
- O que fazer em Oaxaca, pelo blog Guia do Nômade Digital.
- O que fazer em Los Cabos, pelo blog Ideias na Mala.
Ficamos mais 2 dias em Bogotá para depois retornar ao Brasil, confira também nosso roteiro de 2 dias em Bogotá.











Estou indo agora pro México e me deparei com esta página! Que sorte! Vou aproveitar as dicas. Pena que não vi antes, teria aproveitado mais…
Legal Leo, não deixe de ir em Tolantongo! tenha uma ótima viagem!